28 de junho de 2008

Estranhas habilidades estranhamente desenvolvidas

Adquiri, após quatro anos trabalhando com telefonia móvel, uma capacidade ridícula assustadora de reconhecer o fabricante do celular através da campainha. Tudo bem, sei que isso é escroto. Mas mais escroto ainda foi como eu descobri que tinha essa aptidão.
No começo do meu atual namoro (quatro anos atrás) em algum lugar que não me lembro muito bem, ouvi um celular tocando insistentemente e comentei:
- Porra, ninguém vai atender esse Nokia?
- Como assim Nokia?
- Não ta ouvindo um Nokia tocar desesperadamente?
- Caralho, como você sabe que isso é UM NOKIA?
Putz! Eu nunca tinha me dado conta disso. Minha vida mudou a partir daquele dia. Sempre que tocava um telefone eu ficava na neurose pra confirmar a marca.
- Esse é Motorola. Olha lá, olha, olha!
- É!
- Ah, eu sou danada!
E foi assim. Reconhecia tons monofônicos, polifônicos, até MP3 (juro!). Até que um belo dia, no cinema...
- Ai, Jesus! Mas esse Samsung não pára de vibrar! Será que já não entenderam que o sujeito não quer atender? Ta incomodando...
- Ai, puta que pariu! Reconhecer pelo som até vai. Mas pelo vibracall???
É gente. Cada doido com suas maluquices...

27 de junho de 2008

Complexo

Meses atrás, durante uma sessão de massagem pós exercícios na academia...
- Onde dói mais?
- Na cervical, por causa da postura que fico no trabalho. Fico sentada
em frente ao computador o dia todo.
- Mas a sua lombar não dói, não?
- Ta perguntando por conta da minha lordose, né? Minha postura é toda errada por conta disso, toda empinada.
- Não, senhora. Com todo respeito, sua postura não é errada, não. Seu glúteo que é grande, mesmo.
- Ah, ta...
Ontem em casa, lavando louça...
- Caraca, Tayza! Você ta com uma bunda enorme!
...
Quando o rapaz da academia disse isso, eu abstraí. Achei engraçada a forma educada que ele usou pra me chamar de bunduda. Mas pô, a minha prima, meses depois, me vem com o mesmo papo? Ahhh, não! Já to me sentindo a substituta da Mulher Melancia e, quero deixar bem claro,
não estou gostando disso!
...
Próxima segunda-feira, conversando com o profissional que monta as
minhas séries na academia...
- Werther, quero exercícios pra diminuir a bunda! Diminuir, você entendeu?
- Ah, ta... Hããã?

26 de junho de 2008

Milagre

Lendo o jornal hoje, topei com a seguinte matéria: É possível desengarrafar a Barra?
A minha resposta é SIIIM! Como? Pega o cajado de Moisés, crava o objeto no chão e pronto! Carro prum lado, carro pro outro, ta lá aberto um novo espaço por onde as pessoas poderão trafegar.
Tava pensando, o cajado de Moisés tem mil e uma utilidades, não? Dá pra usar na Uruguaiana, pra atravessar aquele mar de gente. No metrô, depois de pedir licença pra sair do trem educadamente e não obter sucesso. E dá pra ajudar os carinhas que não conseguem comer ninguém. Situação:
Ta o cara lá lutando bravamente pelo seu direito de ejacular dentro e a guria não abre as pernas nem por um decreto. Daí ele pega o cajado, crava o objeto (no chão, cambada de mente poluída) e pluft! Olha lá a guria com as pernas abertas!
Aliás, acho que Moisés era um cara muito feliz, sexualmente falando, não? Com um cajado poderoso desses...

É pra pagar mico? Opa, to dentro!

Atravesso o corredor em direção ao banheiro com uma agulha com linha presa no bolso da jaqueta. Um colega de trabalho pergunta:

- Ué, Tayza, ta fazendo bico como alfaiate?

- Não. Descobri durante a laboral que a minha blusa ta com um rombo no sovaco direito...

24 de junho de 2008

Doideira é mal de família

Numa das minhas idas à roça, ao chegar na casa da minha mãezinha, encontrei meu irmão sorridente na varanda, todo enlameado , junto com dois primos nossos. Olhei aquela cena bizarra e perguntei, quase gritando:
- Ô Hugo, que porra é essa?
- Estamos descendo o rio com o bote inflável do Hendrix!
- Hããã?
- É... Sabe aquele bote de plástico que a gente brincava na piscina? Então...
- Você é um irresponsável!!!
E adentrei a casa putíssima da vida...
- Ô mãe, cê viu o Hugo?
- Vi.
- E NÃO FEZ NADA???
- E adianta?
Saí bufando, muito puta dentro das calças. Ia pagar o esporro pro Hugo... Voei da cozinha pra varanda e, na hora que ia abrir essa boca grande pra reclamar com o guri, me lembrei que quando criança também descia o tal rio... só que SEM BOTE! Era no peito mesmo.
- HUGO, SEU DOENTE! Quando for descer o rio de novo me chama, quero filmar!
Família unida é tudo!

22 de junho de 2008

Pessoas

Algumas pessoas trazem alegria pras nossas vidas. Outras, não.
Algumas pessoas nos elevam. Outras, não.
Algumas pessoas sabem o que é amizade. Outras, não.
...
Algumas pessoas não existem. Outras, nem deveriam existir.

20 de junho de 2008

Casual Day

Eu, ao contrário do resto do mundo, detesto o casual day. É impressionante como as pessoas aproveitam esse dia para fazer uma demonstração do mau gosto que têm em relação às roupas que usam.

Hoje, ao chegar ao trabalho bem arrumada, cheirosa, sobre meu salto 12, devidamente montada para ir ao teatro após o expediente, fui abordada por um colega de trabalho com a seguinte frase:

"Por que você veio toda arrumada? Hoje é casual day!"

Ele falou isso alto. Alto o suficiente para fazer todo o andar voltar as atenções para a minha pessoa. Sorri cinicamente. Pensei em dizer "cala a boca, pessoa chata, inconveniente, você não tem nada com a minha vida", mas continuei a andar em direção ao meu local de trabalho. Foi quando, sendo ainda mais insuportável, ele mandou mais esta:

"Parece que nunca trabalhou em empresa grande..."

Aí eu não agüentei. Não dava, né? Aquele ser ridículo, com aquela camisa toda embeiçada, me irritando já cedo? Mandei:

"Olha só, não é porque hoje é casual day que eu tenho que vir trabalhar como quem vai ao churrasco marcado de última hora na casa do vizinho, tá?"

Fez-se o silêncio no andar. Passaram o dia inteiro me tratando com muita calma e carinho.
Depois ainda tenho que aturar a fama de estúpida, ai ai...

17 de junho de 2008

Merdas acontecem...

Shit #1: Só porque eu não paguei a fatura, a NET resolveu contar meu serviço de Internet, pode? Não suporto mais esse mundo capitalista...

Shit #2: Pelo segundo dia consecutivo o banheiro masculino daqui da empresa (yes, estou acessando a porra toda da empresa e que o mundo se folda) amanheceu todo cagado! Algum infeliz com muito ódio no coração decidiu que ia esfregar cocô nas paredes do banheiro e ta fazendo isso desde segunda! Com isso, o doente do meu gerente resolveu pagar a maior moral pra todo o meu departamento... mas ele se esqueceu que além dos seres que têm pipi, eu e mais umas três somos MENINAS e fazemos as nossas necessidades na PRIVADA do banheiro FEMININO, carai!

Enfim, diante dos últimos acontecimentos nem preciso dizer que eu ando calminha, calminha...

15 de junho de 2008

Caderno de perguntas

Talvez os rapazes não se lembrem, mas as gurias, certamente. Furtei a idéia do desse blog aqui. É um caderno de perguntas eletrônico. Vale conferir e copiar, hehe.
Taí um resumão da minha vida. Pra quem se aventurar a ler, boa viagem!

HÁ DEZ ANOS (1998)
1) Eu estava grávida de seis meses. Insistia na idéia de não saber o sexo do bebê, idéia essa que mantive até o primeiro chorinho da minha cria. 2) Em pleno feriado, 7 de Setembro, nasce a criatura mais linda desse mundo. Eu: “Ele ta bem?” Médico: “Ele? É ela, uma menina linda! Qual é o nome?” Eu: “Rafaela!” Lágrimas, muitas lágrimas... 3) Após três anos juntos, meu relacionamento com o pai da Rafa acabou. E já foi tarde. 4) Fraldas, amamentação, roupas que não me cabiam nem fodendo, casa pra cuidar, choro de bebê o tempo todo, noites em claro... Normal pruma mãe, não? 5) Quinze anos, mas nada de namoricos ou baladas. Só casa e bebê. Parecia que estava amadurecendo um ano a cada mês... E estava mesmo.

HÁ CINCO ANOS (2003)
1) Despedida da Roça (apelido carinhoso do segundo distrito da cidade de Cantagalo, Sta. Rita da Floresta). Estava voltando pro Rio de Janeiro de mala e cuia, junto com a minha mãe, filhota e irmão. 2) Depois de dois meses procurando, meu primeiro emprego. Vendedora na loja de uma operadora de telefonia móvel, no centro do Rio. 3) Nove meses de casa e sou promovida à gerente. Assumo a loja da Tijuca, lugar de muito, mas muito trabalho mesmo. Trabalho quase doze horas seguidas. Passei o Natal longe da minha família. 4) Termino um relacionamento de cinco anos arrancando uma aliança dourada da mão direita como quem quebra algemas. Saio sem olhar pra trás. Dou início a uma época de loucuras, pura curtição. Bons tempos, hehe. 5) Canso de tanta curtição. Me preparo para uma das melhores aventuras de toda a minha vida.

HÁ DOIS ANOS (2006)
1) Meu namorado termina, pela segunda vez, o namoro. Acho que vou morrer. Resolvo curtir a vida feito uma louca, de novo. E curti mesmo, afinal, não é todo mundo que anda numa moto a 160 Km/h em pleno sábado na Ponte Rio Niterói, resolve ir à Arraial do Cabo no meio da semana pra mergulhar ou sai pra sambar e beber (beber, beber...) no Carioca da Gema com um sujeito muito doido, toda sexta-feira. 2) Vi, pela primeira vez, um “presunto”. Um policial tomou sete tiros, todos na cabeça, no carnaval lááá na Roça. É nojento. 3) Enfim, faculdade. Sim, muito, muito tarde, infelizmente. Preço que tive que pagar por ter sido mãe tão jovem. Curso? Gestão em Redes de Computadores. Hã??? 4) Chorei, literalmente, na última aula antes da prova de algoritmo... Mas gabaritei a prova! Hahaha... 5) Eu e meu ex (aquele, que terminou duas vezes) voltamos. E eu que reclamava desse comportamentos nos outros, ai ai. Mas agora é pra sempre, NÉ, AMOR??? rs

HÁ UM ANO (2007)
1) Eu e meu namorado, agora, namorido, compramos o nosso apê, “na planta”. Previsão de entrega? Outubro de 2010. 2) Minha mãe volta pra Roça. Culpa dos meus avós (tadinhos, to brincando, eu os amo). Eu fico sem teto e me junto a uma prima pra dividir um cafofo em Copa. A nossa sociedade está de pé até hoje. 3) Estagiando. Suporte a usuários, ou seja, meu trabalho é um inferno na Terra. But, apesar de tudo, trabalhei direitinho e fui efetivada. 4) Vida dura. A grana tinha melhorado, mas continuava curta. 5) Levo o meu namorido, Aldi, para mergulhar pela primeira vez, nas águas de Arraial do Cabo. Viagem maravilhosa, experiência, idem.

ONTEM (14/06/2008)
1) Acordei às sete da matina, mas não consegui pegar estrada cedo. Era quase hora do almoço quando pegamos (eu e Aldi) a Rio-Terê. 2) Chegamos na roça lá pras três da tarde. Mãe e filhota esperavam ansiosas a nossa chegada. 3) Depois de muito cafuné da Rafinha, nos arrumamos e fomos pro aniversário da minha tia mais nova, Fátima. Comemos pizza e voltamos pra casa. 4) Lá em casa, novamente, tento fazer com que a minha mãezinha assista ao DVD da peça Nóis na Fita. Só eu e Rafinha assistimos até o final. Mamãe e Aldi apagaram.5) Todo mundo dormindo, eu com a minha insônia. Normal. Tento mais uma vez escrever um post que prometi a um amigo. Três rascunhos feitos, mas nada presta.

HOJE
1) Acordei. Durante o café, ri pra carai com a minha filhota, que realmente é uma figura. Ela tem cada uma... 2) A Rafa se meteu a cair da rede que fica na varanda. Na verdade ela não caiu, a rede que passou uma rasteira na guria. Não satisfeita em gangorrear naquela bagaça, ela se meteu a pular por cima da rede. Só susto, nada que um cafuné não resolvesse. 3) Tentei, mais uma vez, escrever o danado do post. Nada. Merda! 4) Malas ao carro novamente, Rio à vista! Voltamos para a civilização. 5) To escrevendo isso aqui, mas deveria já estar na cama.

AMANHÃ (16/06/2008)
1) De pé às seis. Temos que fazer do Recreio ao Flamengo em uma hora e meia, senão chego atrasada ao trabalho. 2) Primeiro dia depois da promoção. Coordenar uma equipe, de novo. PQP, a reclamação pode parecer estranha, mas quando vão me deixar ser técnica? 3) Fazer exame de sangue pra levar pro dermatologista na semana que vem. Será que meu sangue ainda ta 100%? 4) Chegar em casa e desarrumar as malas. Ver se a minha prima ainda não morreu de sinusite, coitada. 5) Vadiar na net. Normal ;)

Hoje, durante o café da manhã...

Minha filhota de nove anos, Rafaela, manda: O Jamelão que era da Mangueira morreu e vai ser enterrado no cemitério do Caju. É uma salada de frutas, não, mãe?

Ir à Roça é...

Curtir vó, vô, mãe, filhotinha, tios e primos.
Descobrir que mais uma amiga de infância está grávida e que a que estava, já pariu.
Tomar sopa de ervilha.
Respirar ar puro.
Achar que engarrafamento é coisa de outro mundo.
Tomar banho ensaiando passos de balé contemporâneo. Pé direito na frente do corpo, esquerdo, atrás. Tira rápido o pé do chão, gira o corpo, procura com o outro pé um espaço quentinho no assoalho do box, inverte tudo porque o lado do corpo que está fora d’água está congelando. Aff...

11 de junho de 2008

Entre halteres e anilhas

Eu não entendo o comportamento das pessoas dentro de academias.
Todos os dias encontramos com as mesmas pessoas, nos mesmos horários, lá. Tipo, é um lugar onde vivemos esbarrando uns nos outros, perguntando "você já ta acabando aí?" e, caso a resposta seja positiva, um sorriso sincero se abre, e assim vai. Normalmente, num lugar assim, as pessoas criam laços de amizade ou interesse que duram ou não, varia. Mas isso não acontece dentro de uma academia, não. Alguém já reparou que quando nós passamos por alguém dentro de tal estabelecimento, o sujeito ou sujeita desvia o olhar, mas que se nós olharmos pelo espelho veremos que esse mesmo ser está com o olhar fixo na nossa bunda???
Humans, ai ai...

9 de junho de 2008

Deus tem que ouvir (e ler) cada coisa...

Em primeiro lugar, quero deixar claro que quem tem estômago fraco não deve ler esse post. Tipo, vai ler outro, como o que escrevi falando sobre a minha paixão pelos meus amigos, que é uma porcaria de texto, mas não provoca náuseas. E ta avisado.
Bem, fui hoje, pela caralhésima vez, assistir a peça Comédia em Pé, na Barra (pra quem não conhece, vale conferir os vídeos no You Tube e o site da peça).
Tipo, assistir a essa peça pelo menos uma vez por semana tornou-se, pra mim, algo sagrado. Quando em uma semana eu não consigo ir, me sinto mal, como a beata que deixou de ir à igreja e sabe que o padre vai eleger outra beata como protegida dele, e que as outras beatas vão ficar comentando “Você viu? A fulana não foi na missa hoje só porque o marido dela ta quase morrendo no hospital! Que absurdo! Nessas horas você vê que Deus e a Igreja não significam nada pra ela!”.
Voltando, tava lá esperando a peça começar e resolvi ir ao banheiro. Normal. Queria dar aquela descarregada básica para garantir autonomia pra rir ininterruptamente durante uma hora e meia. Pedi licença ao meu namorado e fui. Chegando lá (bem, não preciso entrar em detalhes do ritual feito no banheiro) estava lá devidamente acomodada no trono quando vi uma frase curiosa rabiscada na porta do cubículo, bem na altura dos olhos de quem está sentado: “O senhor é o nosso pastor e nada nos faltará????”, assim mesmo, com todos essas quatro pontos de interrogação. Puta merda, quem diabos escreveria aquilo daquela forma na porta do banheiro, meu Deus? Pois então me pus a pensar em qual situação uma pessoa faria aquilo, e só pude concluir uma: A pessoa tava com uma puta dor de barriga, daquelas que mal se tira as calças e a merda já sai espirrando bunda afora, cagando (literalmente) não somente o vaso, mas a tampa e o assento todo. Então essa pessoa ficou lá naquele sofrimento horrendo durante algum tempo, quando achou que já estava legal, era hora de levantar e respirar ar puro. Foi quando essa pessoa olhou pro lado e... CADÊ A PORRA DO PAPEL HIGIÊNICO??? A criatura estava ali, toda cagada (porque uma cagada dessas suja tudo, inclusive a bunda inteira) e nada de um papelzinho pra ela se limpar. Então, enquanto ela esperava aquela merda secar pra conseguir se levantar sem que aquilo emporcalhasse toda a sua roupa, ela, num momento de revolta, tira a caneta da bolsa e escreve a tal frase, com muito, mas muito ódio no coração mesmo.
Bem, se você tem estômago fraco e leu até aqui, aviso: corra para o banheiro, pois vomitar sobre o computador não é legal. Seu bolso não vai gostar, tenho certeza. Ou se você leu até aqui e não achou graça nenhuma no que escrevi, foda-se (como disse no post anterior, fiquei sem xingar por muito tempo e os palavrões estão acumulados, logo, preciso utilizá-los de qualquer jeito, pra me sentir mais aliviada. E também perdi a criatividade e não consigo pensar em uma forma de finalizar o post e um foda-se bem dito resolve tudo tudo).

Notas

Algum tempo atrás eu estava realmente muito chateada com a opinião de algumas pessoas a respeito do meu comportamento e do meu vocabulário. Tipo, acho que pela convivência com muitos homens na faculdade, trabalho e com os amigos de todos esses homens, acabei me tornando uma mulher menos fresca, que não tem medo de falar o que pensa. Na verdade me tornei muito mais cara de pau. Muito mais porque cara de pau eu sempre fui. Então, vou esclarecer algumas coisas aqui:

1ª coisa: Apesar de tudo, tudo mesmo, eu ainda sou menina. Gente, eu gosto de homem e o meu relacionamento estável há quatro anos com o meu futuro marido não me deixa mentir. Existem várias outras coisas que eu poderia falar que comprovam muito mais o que estou dizendo, mas, se eu comentar sobre qualquer uma dessas coisas aqui acho que deixo de ter um futuro marido e passo a ter um ex-namorado, o que não é nada bom, já que o dia 12 tá chegando e eu já comprei e até entreguei o presente do dito cujo. Ele também, então acho que nós não ficaríamos muito felizes com isso.

2ª coisa: Eu vou continuar falando palavrão. Eu juro que tentei parar de xingar e até me senti uma pessoa mais... mais... menos... sei lá, uma guria legalzinha, mas isso não deu certo, porque eu estava deixando de ser eu e xingar faz parte da minha personalidade. Então, se você não gosta de quem xinga, ou de mulher que xinga (puta preconceito), foda-se. Eu vou continuar xingando pra caralho.

Pontos devidamente desabafados. E ponto mesmo, o post termina aqui.

7 de junho de 2008

Eu não entendo...

Eu não entendo de onde tiraram esse hábito de chamar inseticida de remédio.
Situação:
Entro no elevador do meu prédio na intenção de alcançar o meu andar e, posteriormente, a minha residência. Junto a mim, entra, no mesmo local, uma mulher aparentemente dois anos mais jovem que eu. Imediatamente identificamos um fortíssimo odor de inseticida, e eu comento, como quem pensa alto, “Nossa, que cheiro forte...” e a guria me responde simplesmente com um “É remédio.” e sai no andar dela.
Imediatamente imagino uma baratinha reclamando de dor de garganta e o porteiro lá do prédio cheio de pena, pegando uma lata de remédio em spray para baratas com dor de garganta e espirrando aquela porcaria por todo o elevador, para garantir que a baratinha, coitada, se cure.
Caraleo, mas não é o contrário? Tipo, remédio foi feito pra curar, para cessar o mal que poderia fazer uma pessoa, animal, etc, vir a morrer (pelo menos a intenção é essa). Veneno foi feito justamente para o contrário, fazer com que algo que vive bem, feliz e contente perder a vida rápido. Pimba, acabou, pereceu, já era!
Então por que diabos parece que o mundo inteiro chama veneno de matar barata, rato e todos esses bichos horrorosos, de remédio?
Será que ninguém se toca que isso é tão louco quanto chegar numa farmácia e pedir um veneno para dor de cabeça?
Depois me chamam de doida...

3 de junho de 2008

Balanço

Sapatilhas de veludo, saia rodada, blusa caída num ombro, cabelo preso de qualquer jeito no alto da nuca. Brilho nos lábios e nos olhos. E ela dança, sorri, olha de lado, desliza uma das mãos pelo pescoço, balança o corpo num ritmo só dela.
Pena estar tão frio por aqui.