24 de junho de 2008

Doideira é mal de família

Numa das minhas idas à roça, ao chegar na casa da minha mãezinha, encontrei meu irmão sorridente na varanda, todo enlameado , junto com dois primos nossos. Olhei aquela cena bizarra e perguntei, quase gritando:
- Ô Hugo, que porra é essa?
- Estamos descendo o rio com o bote inflável do Hendrix!
- Hããã?
- É... Sabe aquele bote de plástico que a gente brincava na piscina? Então...
- Você é um irresponsável!!!
E adentrei a casa putíssima da vida...
- Ô mãe, cê viu o Hugo?
- Vi.
- E NÃO FEZ NADA???
- E adianta?
Saí bufando, muito puta dentro das calças. Ia pagar o esporro pro Hugo... Voei da cozinha pra varanda e, na hora que ia abrir essa boca grande pra reclamar com o guri, me lembrei que quando criança também descia o tal rio... só que SEM BOTE! Era no peito mesmo.
- HUGO, SEU DOENTE! Quando for descer o rio de novo me chama, quero filmar!
Família unida é tudo!

2 comentários:

RodOgrO disse...

hahahahaahah

As coisas mais divertidas são sempre arriscadas e/ou proibidas...

Tayza Carvalhaes disse...

No caso da minha família, eu diria que as coisas mais divertidas são as mais loucas, mesmo. Nasci no meio de um bando de doidos (e gosto pra carai disso, hehe).