26 de agosto de 2008

Equilíbrio

Gostaria de entender o motivo pelo qual pessoas desequilibradas energeticamente SEMPRE tentam (e eventualmente conseguem) fazer com que as equilibradas fiquem no mesmo estado no qual elas se encontram.

22 de agosto de 2008

Ipojucanzinho lindo da mamãe!

Se consola quem tem complexo do nome que a mamãe deu, estou ao telefone com um sujeito chamado Ipojucan.

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Eita criatividade desgraçada, né não?

21 de agosto de 2008

Você é velho. Velho pra caralho.

As facas que cortavam tudo. As meias que nunca puxavam o fio. Titanic, o filme mais caro da história. O som de Chico Science. A primeira festa rave no Brasil. O Tetra. Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Green Day e Guns N´ Roses. O Rock In Rio II. A morte do Senna. Turma da Mônica, Tio Patinhas e Tico e Teco.

O Almanaque Anos 90 foi lançado em abril deste ano, mas eu acabei de descobrir sua existência.

E aí, meus amigos de vinte e poucos anos, como vocês se sentem?

Ser mulher é...

Sair para almoçar sem a menor pretensão de gastar dinheiro, se apaixonar por uma sandália exposta numa vitrine, decidir experimentá-la sem compromisso, descobrir aquele par é o último da loja e um número menor do que o que usa, decidir comprá-lo mesmo assim e ficar andando com as sandálias em casa a noite inteira só pra conseguir usá-las sem sofrer (muito) no dia seguinte.

Refletindo sobre o episódio relatado no post anterior...

O ocorrido significa que a pessoa aqui conseguiu ontem fazer algo que não fazia há muito tempo: Mostrar que ela é o ser mais imbecil do mundo. Não, isso acontece sempre. Arrancar o trabalho do corpo e utilizar uma máquina quase como uma pessoa normal (vulgo usuário) faz. Daí, concluí:

1. Sim, fofocar no MSN com uma amiga é altamente relaxante.

2. Usuário bom é usuário morto, sempre. Ainda que o usuário em questão seja uma técnica altamente relaxada por uma conversa boba no MSN.

20 de agosto de 2008

Derrota

Mulher branca, vinte e cinco anos, vestida com um pijama branco de bolinhas azuis, cabelo lambuzado de tinta vermelha, sentada em frente a dois computadores. Redige um texto esdrúxulo num deles enquanto acompanha a instalação do sistema operacional no outro. Mira-se no pequeno espelho à sua frente e retira alguns pêlos da sobrancelha, alternando na mão direita uma pinça e um copo duplo de achocolatado.

Após alguns minutos, levanta-se, retira a tintura do cabelo, checa as sobrancelhas no espelho do banheiro, repousa o copo sobre a pia da cozinha e volta para a frente dos dois computadores. Sistema operacional instalado, define a senha de administrador do micro enquanto dialoga com uma amiga através do MSN. Reinicia o computador. Com uma expressão de desespero no olhar, percebe que definiu tal senha num momento de distração. Qual seria a senha? Qual é a senha? Qual? Senha... Qual é a pôrra da senha?

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A cena bizarra descrita acima teve como protagonista a pessoa que vos escreve, que é considerada por ela mesma um animal, já que NENHUM OUTRO SER NA FACE DA TERRA seria TÃO IDIOTA ou tão distraído num momento tão importante.

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Bem, agora eu deixo que TODOS me chamem de lesada. VALENDOOO!

Se eu ando distraída? Não, imagina...

Ainda agora liguei para o salão que costumo freqüentar para marcar horário com minha manicure e cabeleireira:

- Bom dia. Gostaria de marcar mão com a Anna e corte com a Luciana.
- Deseja marcar tudo pra hoje?
- Sim.
- É que a Luciana só vem quinta, sexta e sábado.
- Sim, eu sei. Será que aconteceu alguma coisa grave pra ela não vir hoje?
- Não.
- Ué?
- É que hoje é quarta, senhora...
- Jura? Que merda! Tava achando que já era quinta! Então marca tudo pra amanhã.

Acho que minha mãe tinha razão quando dizia que eu era meio lerdinha. Adianto que quem disser que “meio é o cacete”, que sou COMPLETAMENTE lesada, vai tomar um pau.

19 de agosto de 2008

Usuário bom é usuário morto! (1)

Seguindo solicitação da B., passarei a postar algumas das várias situações vergonhosas curiosas do meu dia-a-dia como “faz quase tudo” em TI. Vamos à primeira:

Tudo muito corrido para os call dispatchers, como sempre. Toca, mais uma vez, o telefone:

- Preciso COM URGÊNCIA que habilitem um ponto de rede aqui na minha baia.
- A senhora poderia informar sua localização?
- Posso. Mas ó, tem que ser um ponto de rede habilitado via Wi-Fi, você tá me entendendo?

Pausa para explanar toda a ignorância tecnológica da infeliz para os nossos coleguinhas de trabalho. Vários risos. Como a bola de cristal da TI estava funcionando perfeitamente hoje...

- A senhora deseja que seja criado um login para acesso à rede sem fio, correto?
- É.

Conclusões:

1. JAMAIS trate um profissional de TI com arrogância, pois o seu furo (ui!) pode acabar virando motivo de piada pro resto dos seus dias na empresa (dependendo, até fora dela).

2. Usuário bom é usuário MORTO, sempre.

18 de agosto de 2008

Enquanto isso, no dentista... (2)

Alguém mais no mundo tem a impressão que vai virar o Joker sempre que visita o doutor dos motorzinhos?

O lance foi o seguinte:

Chupa-baba de um lado, canal sendo tratado do outro. A mão do terrorista dentista que estava apoiada sobre o chupa-baba estuprava meu dente enquanto a outra arreganhava a minha boca até a orelha. Quanto mais força o homem fazia para estuprar o dente (não existe termo melhor para definir o que um dente passa durante um tratamento de canal) mais ele se apoiava no pega-babinha e arreganhava a minha boca.

Conclusão:

Pataquepareo, agora dói, além do INFERNO do dente, toda a minha boca!

Outra coisa:

Se vou ter que arrancar os sisos por pura falta de espaço na boca, cadique ele não arranca esse que tá ruim e larga os sisinhos que estão perfeitos no lugar?

Eu AMO meu dentista, mas confesso que dessa vez foi FODA.

14 de agosto de 2008

Olimpíad... Ah, pra merda!

Hoje pela manhã...

- Amor, vamos embora, vou chegar atrasada.
- Peraê, a Edinanci tá lutando por uma medalha de bronze!
- Quem?
- Aquele cara ali, ó.
- Ah, tá.

Olimpíad... Ah, pro cacete!

- Ganhamos uma medalha de bronze na natação!
- É. O Brasil vai ser ouro em bronze nessas Olimpíadas...

13 de agosto de 2008

12 de agosto de 2008

Enquanto isso, no almoço...

Uma coleguinha do trabalho entra numa loja carérrima pra comprar uma bolsa. Eu, que não valho nadica de nada, falo serinha na frente da vendedora:

- Drica, essa bolsa não serve pra você. Você tem que comprar aquela grandona ali pra caber sua marmita.

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Nem preciso dizer o quanto ela me xingou assim que saímos da loja, né? :)

Enquanto isso, no dentista...

Dentista é um ser engraçado. Quando tá tudo mais ou menos tranqüilo, ele diz que basta o paciente levantar a mão que ele pára de cutucar o dente – e isso realmente funciona. Mas quando ele diz “Você vai sentir um pouquinho...” não adianta sacudir a mão, o braço, a perna, uma bandeira vermelha gigante que o sujeito não pára com a tortura de jeito nenhum.

Isso aconteceu comigo ontem durante uma anestesia na raiz de um dente, pra abertura de um canal. E eu nunca pensei que existisse uma ligação tão forte entre a raiz do meu molar e as minhas pernas, que se sacudiam involuntariamente enquanto o filho da puta cara travava a mão na minha boca e enfiava aquela agulha no meio do dente de um jeito que parecia que ela ia vazar através do meu queixo!

6 de agosto de 2008

Voltando com a programação anormal...

Não sei se já comentei aqui alguma vez, mas eu e meu namorido compramos um apartamento que só ficará pronto dentro de um ano e meio, aproximadamente.

Como o tempo voa (já faz um ano e meio que compramos), estamos começando a pensar na decoração do nosso lar – e eu nunca pensei que fosse tão difícil decorar um conjunto de cômodos de 70m²!

Acontece que hoje, após alguns minutos de vadiagem na net, me decidi sobre a decoração de, pelo menos, um cômodo:

Eu quero um quarto de jogos do Super Mario!

Pra quem nunca ouviu de um corretor a romântica explicação do que é um quarto de jogos, aí vai: é quarto que todo mundo usa pra jogar. Jogar aquele trambolho que só ocupa espaço na sua sala, a mesa herdada da avó, sapatos nunca pouco usados, aquela TV antiga que dá pena de jogar fora, etc.
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E então, amor, gostou da minha escolha?

Lembranças

A vontade de ter uma menina era tão grande que eu podia jurar que era menino, só pra não me decepcionar quando o bebê nascesse.

No dia sete de setembro de 98, entrei em trabalho de parto. Não quis saber o sexo durante as ultra-sonografias; a emoção da surpresa na hora do parto me encantava.

Pude ouvir seu choro forçado expelindo o líquido amniótico. Eu, quase desfalecida, perguntei ao médico se ele estava bem.

- Ele? É ela, mãe! É uma menina! Qual o nome dela?

- Rafaela.

Foi a única vez que desmaiei em toda a minha vida.

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Anos depois, minha mãe veio me perguntar o motivo do nome Rafaela, já que até o nascimento meu bebê se chamaria Vinícius e tinha roupas azuis, verdes e amarelas.

Disse a ela que tinha me decidido por um nome ali, durante o parto. Ela me disse que Rafaela era o nome que meu pai gostaria de ter me dado, não fosse a imposição dela: Taisa. O Tayza veio depois que meu pai decidiu incrementar o nome que minha mãe escolhera.

Ele partiu em novembro de 1989. Teve um AVC enquanto estava viajando pro lugar que hoje chamo de “roça”, Santa Rita da Floresta. Eu com 6 anos, meu irmão com 1 ano e 3 meses e minha mãe estávamos lá, esperando por ele. Ele estava de férias e ia pra lá para passar o Natal conosco.

Meu tio, minha madrinha e meu primo o viram entrar em coma. Ele estava de carona no carro. Meu tio conta que ele estava reclamando de dor de cabeça desde o início da viagem. O primeiro a notar que ele não estava bem foi meu primo, que é 1 ano mais jovem que eu.

Me lembro de poucas coisas do período entre meus seis e onze anos: dois amigos que fiz, minha avó andando de bicicleta... mais nada. Fiquei sabendo, já bem mais velha, que tive anorexia e dizia que queria morrer para me encontrar com ele. Me levaram a um centro espírita, disso me lembro. Mas de mais nada.

Na conversa em que a minha mãe me perguntou sobre o nome que dei à Rafa, ela me contou que ele partiu achando que ela não o amava mais. Eles tinham brigado antes da viagem dela à roça, e tinha sido uma briga feia. Ele ia fazer uma surpresa para ela, pois não tinha avisado que estava indo pra Santa Rita.

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A memória do portão de ferro se abrindo, das rosas da casa da minha avó e do nosso último abraço nunca mais deixou minha mente. Hoje eu sei que naquela época eu sabia que aquela era a nossa despedida, porque eu nunca abracei alguém tão profundamente.

Mesmo dezenove anos depois o Dia dos Pais continua sendo um dia difícil pra mim. A semana inteira é assim, regada a lágrimas, lembranças... vazio e saudade.

Prometi a mim que não escreveria mais sobre assuntos tristes aqui, pois não vale a pena ficar reclamando de problemas meus. Mas não vejo esse assunto como um problema particular compartilhado. Vejo como uma mensagem que vale ser dividida com qualquer pessoa.

Minha mãe nunca mais teve paz, pelo fato de achar que meu pai faleceu sem ter certeza do amor dela. E ela ainda o ama muito.

Certamente, o último pensamento do meu pai foi a família dele, principalmente a minha mãe, que nunca teria certeza sobre o interesse de reconciliação dele.
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Ver minha mãe contando essa história dói insuportavelmente. Também nunca esquecerei da expressão no rosto dela enquanto relatava todos os detalhes de tudo o que aconteceu.

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Saudades e lágrimas, mais uma vez. E será assim por toda semana e por toda a minha vida.

Escrevi esse post hoje porque no domingo certamente não conseguirei fazer nada...

Espero de coração que todos tenham entendido o recado.

Abraço,

TC

4 de agosto de 2008

Me dá um ventildor GIGANTE, por favor!!!

Av. Atlântica, 8:30 da manhã. Um mendigo se masturba tranquilamente deitado de barriga para cima sobre um banquinho do calçadão. Eu presa no trânsito desde a Barra tendo que presenciar aquela cena bizarra.

Trabalho, 10:10 da manhã. Chego atrasada e vou ao banheiro. Encontro duas mulheres conversando.
- Mas lua-de-mel hoje em dia nem tem mais graça.
- Tem sim, amiga! Nós nunca... você sabe. Vai bombar!!!

3:30 da tarde e uma amiga me pega pra Cristo chama pra conversar sobre a maravilhosa noite que ela teve no sábado com seu mais novo peguete.

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Observações sobre as situações descritas acima:

1ª – Eu, definitivamente, não mereço ver cenas como a do mendigo, principalmente tão cedo e sóbria.

2ª – Desde quando uma lua-de-mel com uma virgem pode bombar? Por mais que existam amistosos e teoria, a prática faz uma puta falta. Vai que a tirada do cabaço dói mais do que o esperado? Tá lá a mulher passando Hipoglós durante o resto dos dias do evento , enquanto o coitado volta pros amistosos, cheio de ódio no coração.

3ª – Ainda sobre a virgem, como ela pôde ter falado que ia bombar com tanta convicção se não conhece o esquema da situação por completo? Seria mais uma santinha do pau oco ou uma completa idiota que não faz a mínima idéia do que seja alguma noite de sexo de excelentíssima qualidade?

4ª – E eu lá tenho cara de sexóloga pra ficar ouvindo relatos detalhadíssimos de uma transa e tentar adivinhar, com base nesse relato, se o cara gostou ou não?

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Acho que alguém lançou idéias sobre sexo no ar esses dias... e isso contaminou MUITA GENTE.

3 de agosto de 2008

Saco pra postar = nulo

Sei que qualquer blogueiro competente, depois de mais de duas semanas longe de seu blog por livre e espontânea pressão do dia-a-dia, ficaria doente de vontade de postar. Mas, por culpa da TPM como não sou uma blogueira competente, não estou. Então, pra encher aquela linguiça tirar o mofo disso aqui, tô postando alguns bons e maus motivos que fizeram com que eu ficasse tanto tempo afastada do Boteco:

Fui à roça ver minha família.

Peguei uma gripe que pensei que fosse morrer de tanta falta de ar.

O projeto que estou tocando no trabalho saiu 80% do papel e eu tô quase surtando de tanto trabalhar.

Depois de muito papo pelo MSN, conheci pessoalmente o Ogro!

Conheci, finalmente, a Monicake. E ela é mesmo uma fofa, como a B. e o Ogro cansaram de dizer.

Assisti ao espetáculo Z.É. especial de 5 anos com alguns amigos (entre eles o Ogro e a Cake). Me acabei de rir!

Consegui me encontrar com a B. num barzinho! Isso é que é milagre, hehe.

Eu e Aldi comemoramos, no último dia 1°, quatro anos de beijo na boca! Ô, delícia!

Hoje saí com meu maninho lindo pra comemorar seus vinte anos de vida.

E é isso. Curti muito tudo o que rolou nessas semanas e teria muita coisa legal pra contar, não fosse a minha total falta de saco pra ficar na net. Mas acho que nessa semana conseguirei postar aqui alguns momentos cômicos que rolaram nesses últimos dias.

- Hã? Como assim salto com vara faz lembrar sua infância? – pergunta a lerda Tayza numa mesa do Belmonte.

Agora estou indo assistir três temporadas de Monty Phyton, pois tenho que preparar meu humor pra aguentar trabalhar amanhã devolver os DVDs amanhã. Tomara que eu consiga normalizar o ritmo das baboseiras postadas aqui nessa semana.