Vamos por eliminação...

Tenho a impressão que a cegonha cansou de voar com aquele bando de crianças gordas penduradas no seu bico e resolveu dar uma descarregada aqui na empresa. De repente apareceram grávidas e grávidos aos montes, em diversos setores, nas mais variadas semanas de gestação. Só na TI temos (pelo que sabemos) dois grávidos: uma amiga das antigas que calhou de se tornar colega de trabalho e um colega de trabalho que calhou de virar amigo de infância. Com isso, apesar da crise, o papo aqui é só um: prenhez, como costumo brincar com eles. E eis que hoje eu presencio a seguinte conversa:

Ele: Minha mulher já escolheu o nome, mas eu não to lembrando...
Ela: Ah, tenta lembrar aí!
Ele: É bíblico...
Ela: Matheus, Isaías?
Ele: David... não, David não... só sei que tem cinco letras e é bem diferente.
Ela: Mas é do antigo ou do novo testamento?

...

Mavaitomanocu! Que pombas de pergunta foi essa?

PS1: Sophia, a titia só tá escrevendo isso aqui pra quando você crescer não achar que a culpa da mente doentia da sua mãe foi sua, que não a deixou dormir, comer ou viver durante os primeiros cinco anos da sua existência. A sua mamãe SEMPRE foi uma doente!

PS2: Dri, sei que a chance de você ler o meu blog é quase nula, mas, caso você chegue até aqui algum dia, saiba que eu te admiro e te acho uma mulher inteligente e culta bagaráleo, viu? Sem você eu jamais iria saber que David é do antigo testamento, Matheus do novo e que Jotão não é um bairro de classe média baixa de Judá.

PS3: O nome do filhote do meu amigo vai ser Asafe, que foi um dos principais músicos do rei David. Gente culta é outra coisa, né não? Mas eu continuo preferindo os nomes mais comuns. Já sofro demais tendo que soletrar o meu sempre que alguém tem que escrevê-lo.