- Apóia o braço aqui, por favor.
Depois de 2576 tubinhos devidamente preenchidos com meu sangue até a boca...
- Pronto, acabou. Estou identificando os tubos com seu nome e código de cliente...
- Ok. Só não coloca aquele curativo redondinho em mim, porque tenho alergia.
- Senhora, não posso deixar de colocar.
- Então tá.
Ela coloca o curativo. Eu o tiro, na frente dela.
- VOCÊ TIROU?
- Eu disse pra você não colocar.
- Mas...
- Minha senhora, você fez a sua parte e vai pro céu. Eu fiz a minha e o meu braço não vai cair de tanta alergia, ok?
Pego meu agasalho e largo a mulher tri puta com cara de tacho plantada no cubículo onde rolou a doação o exame. O nome dela é Cláudia. Não posso esquecer porque mês que vem tô lá fazendo exame de novo, e não quero ser abordada por ela com uma nova técnica para extrair sangue com 2576 tubinhos espetados no meu corpo simultaneamente.
Ah, e é lógico que to exagerando em relação aos tubinhos, afinal, foram SÓ seis!
21 de julho de 2008
Enquanto isso, no laboratório...
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2 comentários:
hahahahh
É, durma-se com um barulho desses! Queria eu ter a presença de espírito que você tem... eu geralmente penso as maldades mas sou incapaz de agir de acordo!! heheh
Tirar sangue já é uma via crucis... com alguém que não te obdece então, deve ser o cão chupando manga.
Normalmente eu falo nas lanchonetes que tenho alergia à maionese, pq só assim pra essa disgrama não vir no meu sanduíche... esse nengócio de falar q tem alergia sempre cola...
Adorei o blog...
Bjos
Daniel Farinha
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